Hoje senti
vontade como nunca, de agradecer a Deus pelo Papa Bento XVI.
No dia 11 de
fevereiro quando falou que iria renunciar, me senti orfã, agoniada, só sabia
dizer: E agora? Hoje, depois do susto, são suas próprias palavras que vão me
dando forças, me traquilizando, devolvendo a paz.
Em
seu livro “A alegria da fé”, o Papa Bento XVI diz que, “a teologia da Cruz não é uma teoria: é a realidade da vida cristã.
Viver na fé em Jesus Cristo, viver a verdade e o amor, implica renúncias
diárias, implica sofrimentos. O Cristianismo não é o caminho da comodidade, mas
sim uma escalada exigente, embora iluminada pela cruz e pela grande esperança
que dele nasce. Diz Santo Agostinho: aos cristão não é poupado o sofrimento,
pelo contrário, toca-lhes um pouco mais de sofrimento, porque viver a fé
exprime a coragem de enfrentar a vida e a história com maior profundidade”.
Neste
tempo em que esteve a frente da Igreja, sabemos que ele passou por mares mais
calmos e mais agitados e depois de muita oração, reconhecendo que já não tinha
mais forças físicas e espirituais para continuar, com uma coragem e humildade
enormes, renunciou, para o bem da Igreja. “Sempre soube que a barca da Igreja
não é minha, não é nossa, mas do Senhor”, disse em sua última catequese. E se
Deus quer assim, quem somos nós para dizer que não.
Obrigada Papa Bento XVI
Por toda a sua coragem, humildade e força nestes 8 anos de
pontificado.
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